Além de pagode em dia de jogo, Jô coleciona dores de cabeça em passagem pelo Corinthians

Lance

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Ter sido flagrado em um pagode, estando afastado pelo departamento médico, enquanto o Corinthians perdia uma partida fora de casa, não é a primeira dor de cabeça que o atacante Jô dá ao clube alvinegro nesta passagem, que iniciou em 2020.

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Do ano passado para cá, o atacante tem acumulado polêmicas extracampos que tem desviado o foco até mesmo de seus bons momentos dentro das quatro linhas. Nesta terça-feira (7), o ocorrido em um bar em São Paulo, no mesmo momento em que o Timão era derrotado pelo Cuiabá por 1 a 0, pelo Brasileirão, em Mato Grosso, foi mais um dos episódios envolvendo o camisa 77.

No fim do ano passado, por exemplo, o jogador desapareceu por três dias após a última rodada do Campeonato Brasileiro, depois de ir a uma festa em Porto Alegre com o atacante Douglas Costa, então no Grêmio, e que hoje defende o Lons Angeles Galaxy, dos Estados Unidos. Ao reparecer, Jô publicou um pedido de desculpas à sua família, principalmente à esposa, através de uma rede social, e se definiu como ‘um otário’. A publicação foi apagada pouco tempo depois.

Como o atacante já havia entrado de férias, o Timão optou por não se envolver na situação.

Já nesta temporada, o camisa 77 também deu sumiço, mas em dois treinamentos no fim de março, enquanto tratava uma lesão na coxa esquerda. As ausências, que não foram comunicadas à diretoria corintiana, coincidiram com a data e o dia seguinte ao aniversário de 35 anos do atleta, que foi comemorado no Rio de Janeiro, com ele não conseguindo retornar em tempo hábil a São Paulo.

Jô se justificou aos membros da diretoria corintiana após o retorno, mas não teve a explicação aceita e foi multado em dois dias de salários.

Outro motivo em que o atacante corintiano foi multado aconteceu no ano passado, quando ele utilizou uma chuteira em tom esverdeado durante uma partida contra o Bahia, em Salvador. Mesmo a fornecedora do calçado classificando a cor como azul, a situação gerou polêmica, que dividiu opiniões, mas na qual o clube optou em punir o atleta.

Um mês depois do ocorrido, o atacante e a sua família tiveram o carro apedrejado por torcedores, enquanto estavam em uma convenção de vendas da grife em que possui uma franquia em um shopping de São Paulo. A situação foi repudiada publicamente pelo Corinthians.

Além de tudo, em março do ano passado, quando o Timão vivia um surto de Covid-19, que atingiu diversos jogadores do elenco, o atacante, junto ao meia venezuelano Otero, que à época defendia o Timão, postaram imagens em um resort, no interior de São Paulo.

Acumulando dores de cabeça fora de campo, Jô também tem passado longe de ser uma unanimidade dentro das quatro linhas na sua passagem pelo Timão.

Diferentemente de 2017, quando foi o principal nome corintiano na conquista do Brasileirão, ou até mesmo da primeira passagem, entre 2003 e 2005, quando era xodó da Fiel, por ter sido o atleta mais novo a estrear pelo clube, marca que carrega até hoje, o centroavante nunca manteve uma sequência desde que iniciou a sua terceira trajetória pelo Corinthians. Ainda assim, foi artilheiro das duas últimas temporadas.

O momento ruim vivido por Jô no fim do ano passado abriu precedentes para que a diretoria sonhasse com a contratação de um centroavante de peso para assumir o setor, mas não conseguiu. Mesmo assim, o clube reforçou o setor, com a contratação de Júnior Moraes.

No entanto, a chegada de Vítor Pereira ao comando técnico deu uma sobrevida a Jô, que emagreceu três quilos, por conta de uma aposta com o treinador, vinha ganhando chances e voltando a marcar gols.

Em entrevista coletiva após a derrota para o Cuiabá, Vítor não quis falar sobre o ocorrido relacionado ao Jô no pagode, afirmando que queria obter mais informações.

A diretoria corintiana definirá nesta quarta-feira (9) o que será feito após a mais recente polêmica relacionada a Jô.