Agência Câmara/Divulgação – Arquivo
O Twitter marcou uma publicação da deputada federal Erika Kokay (PT-DF) como enganosa. No post, ela diz que “Bolsonaro não seria presidente se as eleições de 2018 não tivessem sido fraudadas”. A plataforma alertou os usuários que essa acusação é falsa e que “especialistas em eleições afirmam que os processos eleitorais no Brasil são seguros e protegidos”.
A publicação foi feita nesta semana. Após o Twitter verificar a informação como enganosa, a plataforma passou a disponibilizar um link abaixo do tweet da deputada com dados oficiais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), ressaltando que esses órgãos “estabeleceram uma série de parâmetros e processos de auditoria para garantir a segurança e integridade das eleições”.
O Twitter ainda afirma que a Justiça Eleitoral realiza testes periódicos de segurança das urnas eletrônicas, além de oferecer relatórios de votos para mesários e fiscais de partidos políticos, Forças Armadas, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Ministério Público. A publicação da petista também foi questionada pelo próprio presidente da República, que respondeu com uma interrogação.
Bolsonaro não seria presidente se as eleições de 2018 não tivessem sido fraudadas.
Nós não aceitaremos mais nenhum tipo de golpe contra a democracia neste país!
— Erika Kokay (@erikakokay) May 29, 2022
Nesta quinta-feira (2), Bolsonaro defendeu a parlamentar da oposição durante live em que criticou o TSE. “A Erika Kokay, em Brasília, disse que houve fraude em 2018. Deveria ser a primeira a aprovar o voto impresso. Quero saber qual a medida que [Alexandre de Moraes] vai tomar contra ela. Se bem que eu, particularmente, acho que não tem que tomar medida nenhuma. É um direito dela.”
Após a repercussão, Kokay se defendeu afirmando que “as urnas eletrônicas são inquestionáveis”. Segundo ela, “a fraude das eleições de 2018 está na prisão política de Lula”.