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Ucrânia colocou explosivos em corpos de mortos em Azovstal para acusar a Rússia, diz porta-voz

Militares russos trabalham no território da siderúrgica de Azovstal, em Mariupol

Militares russos trabalham no território da siderúrgica de Azovstal, em Mariupol
Alexander Ermochenko/Reuters – 22.05.2022

As tropas ucranianas deixaram para trás 152 mortos em instalações subterrâneas da siderúrgica de Azovstal e colocaram explosivos sob os corpos para culpar a Rússia, disse nesta terça-feira (31) o porta-voz do Ministério da Defesa, major-general Igor Konashenkov. A informação foi publicada pela agência de notícias russa Tass. 

Os militares encontraram quatro minas plantadas sob os corpos dos ucranianos, uma quantidade suficiente para destruí-los.

“Como revelou o interrogatório dos militantes do batalhão Azov, as minas foram plantadas por instrução direta de Kiev. A provocação tinha o objetivo de acusar a Rússia de destruir deliberadamente os restos dos corpos e impedir sua recuperação para a entrega a parentes, a fim de resgatar a ‘reputação’ política de Kiev e pessoal do presidente Volodmir Zelenski”, disse Konashenkov.

Antes de se render em Azovstal, último reduto da resistência ucraniana na cidade estratégica de Mariupol, o comando militar do batalhão Azov pediu que os corpos dos militantes mortos fossem entregues a suas famílias para serem enterrados em um território controlado pela Ucrânia. 

O Ministério da Defesa da Rússia anunciou que planeja devolver os corpos encontrados na siderúrgica aos representantes ucranianos, mas afirmou que não recebeu nenhum pedido de Kiev para recuperá-los.

Os últimos defensores ucranianos entrincheirados na siderúrgica de Azovstal se renderam entre os dias 16 e 20 de maio, após três meses de combates intensos.

Quase 2.500 combatentes ucranianos estão detidos pelos russos, que querem julgá-los como criminosos de guerra.

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